ExpedienteElas respondemSaúdeFica LigadoComportamento Home Coisa de Homem Cuidados Pessoais

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Podem chamá-los de professores

Imagem do filme "Escola da Vida" com Ryan Reymonds e David Palmer

Não, o título desta matéria não está equivocado. Quando pensamos em um professor normalmente o que nos vêm à mente é um homem mais velho com uma maleta e olhar enfarruscado. Mas, ao contrário do que muitos pensam existem professores que em muito lembram seus alunos, -usam jeans e tênis, tem uma linguagem mais solta e um trato diferente com os alunos, não deixando de lado a ética e o senso de responsabilidade que a profissão exige.

O professor de Desenvolvimento na Web Lucas Eduardo Rainett de 25 anos, conta que a opção por lecionar surgiu como um hobby, ainda nos tempos de faculdade. “Escolhi dar aulas como passatempo, pois mesmo quando eu era aluno sempre tive facilidade em transmitir o que eu entendia para os outros colegas”. Rainett que na época tinha 22 anos, conta que no início teve algumas dificuldades para demonstrar que estava apto para desempenhar a atividade, já que o maior problema é mostrar que se tem a capacidade de estar ali, no papel de professor.

Tersis Hiran Zanoto 30, formado em Desenho Industrial, diz que dar aula foi algo que surgiu naturalmente, mas que no início trouxe certo receio: “No começo me senti inseguro pela questão da idade e o julgamento que poderia ocorrer, porém é preciso criar um vínculo verdadeiro de amizade e respeito com os alunos”. Hoje, passados nove anos desde que entrou em sala pela primeira vez, ele diz que o ingresso em sala foi a escolha certa. "Posso dizer que gosto muito de ensinar, compartilhar o que sei e trocar experiências com outras pessoas”, conta o jovem professor.

Tersis Zanoto, 30 anos "Ser professor foi a escolha certa"
O tecnólogo em Sistemas de Informação Jason Sobreiro 25, conta que o trabalho como professor começou por um acaso: “Em 2008 recebi uma proposta para lecionar a disciplina de Hardware. Encarei o desafio e desde então sou professor”. Ele que na época tinha 21 anos assim como Lucas enfrentou a dificuldade dentro de sala por ser muito jovem: “Por você ser mais jovem do que a maioria dos professores os alunos acabam perdendo a referência de professor”. Jason fala também que com o passar do tempo essa situação mudou: “Muitas vezes é preciso mudar o tom com os alunos para lembrá-los que dentro de sala de aula eu sou professor deles e não um amigo”.

Jason Sobreiro, 25 anos, teve seu trabalho como professor por acaso e hoje adora o que faz


DIFERENTES ABORDAGENS – Com relação aos métodos de ensino usados por eles, cada um busca alternativas diferentes na abordagem dos conteúdos. Lucas baseia suas aulas nos métodos utilizados por seus professores: “Acredito que sou um professor tradicional, busco sempre a metodologia utilizada por meus professores durante minha formação, mas sem deixar de lado a constante atualização que meu curso exige”. Já Tersis usa as mídias digitais como mais uma forma de repassar os conteúdos, além de apresentar situações que ele viveu dentro do mercado de trabalho: ”compartilho experiências que adquiri ao longo da carreira como alternativas para que eles também possam aplicar em seus estágios, empregos e para que tenham uma visão um pouco diferente caso venham a serem empreendedores”. Jason opta por uma fusão entre os métodos tradicionais e inovações: "Pelo fato de minha  disciplina ser extremamente prática eu busco  a cada ano ir acrescentando elementos novos e retirando coisas que já não funcionam mais”.

Fotos: Gabriele Lemes e Divulgação

Nenhum comentário:

Postar um comentário